sábado, 12 de março de 2011

O maior amor do mundo

Recife, Olinda, Recife, Olinda/ Todas duas eu acho uma coisa linda/ Eu gosto de Olinda e adoro o Recife.` Tudo bem que as cidades que aparecem na real letra da composição de Jorge de Altinho são Juazeiro e Petrolina, mas bem que as também coirmãs Recife e Olinda poderiam se encaixar perfeitamente nesse trecho da canção. Amadas por seus filhos, as cidades são idolatradas por sua cultura tão diversificada, suas praias e monumentos centenários. Olinda pelo seu Sítio Histórico e diversidade. A capital pernambucana pelos seus rios e pontes. Paixão tão grande que esconde problemas tão visíveis. Das duas cidades. O orgulho compensa. É simplesmente amor pela terra. Se é amor pernambucano, não tenha dúvida: é o maior amor do mundo. E o Diario foi conferir o que mais orgulhava os moradores.


Ainda sob o calor do carnaval, os recifenses fazem questão de enfatizar que a festa é um dos maiores orgulhos da cidade. Com ou sem problemas, o importante é achar a capital maravilhosa: a mais bela entre todas as mais belas. ´Tenho orgulho da nossa cultura, nossas praias, nosso povo acolhedor. Amo o frevo, o maracatu e o nosso carnaval é o melhor do mundo`, elogiou a carnavalesca Rosemary Balbino, 56 anos, que passeava pela Praça do Arsenal, no Bairro do Recife, na última quinta-feira.

Alguns recifenses, mesmo sendo o Rio Capibaribe bastante poluído pela própria população, preferiram exaltar as artérias de água doce que cortam a Veneza Brasileira. ´Tenho muito orgulho da beleza dos rios. Acho que somos privilegiados em morar aqui e quem não mora, deveria conhecer. Além de tudo, a cidade tem um dos povos mais acolhedores do Brasil`, garantiu o portuário Severino dos Santos, 47.

No Alto da Sé, em Olinda, nasceu e se criou a vendedora Ivonete Maria Brandão, 48 anos. Mãe de oito filhos e avó de seis netos, ela se diz uma apaixonada pela cidade e não se vê morando em outro lugar. ´É uma cidade linda. Não troco o lugar onde eu trabalho por nenhum outro. Só saio daqui morta`, disse. Já a tapioqueira Maria Eliane Rocha, 32 anos, nasceu em Umbuzeiro, na Paraíba. Mora no Sítio Histórico desde criança e não se vê mais longe da terra que a acolheu. ´Sinto amor, paixão por Olinda. É uma cidade aconchegante, com um carnaval lindo. Um banho de mar gostoso e uma vista linda. Quer mais o quê?`, falou orgulhosa da cidade adotada.

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