sábado, 29 de setembro de 2012


Fernando de Noronha é o fruto de um vulcão extinto há milhões de anos. As explosões de fogo e lava do passado, pintaram uma terra colorida no mar, na flora, na fauna.  Este lugar é rico nas cores e também no aroma da maresia. Nesta sexta, 10 de agosto, a ilha completa 509 anos de descoberta. E o acaso revelou ao Brasil um dos mais preciosos patrimônios ecológicos do país.
Américo Vespúcio
O navegador Américo Vespúcio cumpria uma missão. Ele estava em busca da nau capitânia, caravela que naufragou nas proximidade de Noronha. Em 1503 Vespúcio descobriu um tesouro natural. Segundo pesquisas realizadas pela historiadora Mariete Borges (responsável pelo trabalho de resgate documental da história da ilha),  Américo Vespúcio escreveu a um amigo de Veneza. Ele relatava um lugar “desabitado”, das “muitas águas doces e correntes, das “infinitas árvores”, das“inumeráveis aves terrestres e marítimas”, tão mansas “que vinham ter às mãos”, do meio ambiente exuberante. O relato não deixa dúvida: este lugar é Fernando de Noronha.
E a ilha tem este nome porque foi justo o fidalgo Fernan de Loronha (arrendatário de pau-brasil), quem bancou a expedição exploradora destas terras. Mas ele não devia ser muito chegado à praia. Nunca pisou nas terras que ganharam o nome dele. Não sabe o perdeu! As ilhas  descobertas  foram  doadas a Lorona em 1504, em forma de capitania hereditária, a primeira capitania da Coroa portuguesa em terras brasileiras. Isso aconteceu trinta anos antes implantação do regime de capitanias hereditárias no Brasil. Mas o tal Fernan nem ligou para o “mimo” da Coroa. Nem ele, nem filhos, netos e o resto da família.
Os “Loronha” nunca viram as 21 ilhas, ilhotas e rochedos que compõem o arquipélago. Não tiveram o prazer de avistar golfinhos, tartarugas, peixes e praias, que ainda hoje guardam a imagem deserta, cenário que não deixa a  desejar, qual seja a fantasia.
Energia insular
Mas o que diz o tarô sobre Fernando de Noronha? Gorethi Moura é jornalista (também nasceu no dia 10 de agosto), morou na ilha, e há 20 anos dedica-se a interpretar as cartas do tarô. Ela conta que uma série de coincidências se repete na ilha. Gorethi explica que a data de nascimento de uma pessoa, ou de um lugar, reflete os potenciais que possui. “No caso de Fernando de Noronha (seu registro oficial é de 10/08/1503), o principal dom que apresenta é levar luz para quem está na escuridão, ou conhecimento para quem está na ignorância, pois é regido pelo Arcano VIIII, o Eremita, “ explica
Segundo Gorethi Moura o somatório dos números resulta no Arcano XVIII (a Lua), que fala de encantamento, magia e mergulho em si mesmo. “Aí podemos relacionar as pessoas que conhecem Noronha e passam a morar na ilha. Algumas sentem a chamada ‘ euforonha’ (a euforia por estar no lugar), e outras a ‘ neuronha’ (uma espécie de depressão)” interpreta, Para a taróloga estes sentimentos representam o mergulhar em “si”, perceber a própria luz e a sombra.
Fernando de Noronha “nasceu” no signo de leão. Para o astrólogo Haroldo José Barros, “o quinto signo do zodíaco representa o poder em estado puro. Está associado à nobreza, às grandes façanhas, ao brilho”, analisa. O astrólogo explica que leão é regido pelo “Sol”. A taróloga Gorethi Moura conta também que a cartaRoda da Fortuna, que tem Noronha, mostra um lugar com atrativos para mendigos e vampiros. ‘Os primeiros possibilitam a terra descoberta por Américo Vespúcio servir para ampliar a consciência das pessoas, enquanto que os segundos, apenas querem usurpar das suas belezas e conhecimentos,”explica.
Gorethi diz que a carta Justiça, também está no jogo do tarô de Fernando de Noronha, faz lembrar a imagem, em vitral, do Arcanjo Miguel, na sede da Administração do distrito na ilha. “Embora, hoje as pessoas tenham o direito de ir e vir em Fernando de Noronha, algumas construções ou o que restaram delas lembram que ali também serviram de prisões” conta.
Outra carta presente leva ao Arcano I (o Mago), regido pela lei da vontade, pelo verbo querer e que tem os instrumentos à disposição para prosperar ou para manipular. Gorethi Moura acredita que seja a primeira opção para todos, ou para a maioria, já que todos possuem livre arbítrio. E é assim em Fernando de Noronha há mais de cinco séculos de história e muita magia.



quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Frevo, como um tipo de música, tem suas origens nos repertórios das bandas militares na segunda metade do século 19, em Recife.O maxixe (pronouced - masheshe), o tango brasileiro, a quadrilha, a gallope e, mais particularmente, os militares em duas etapas e a polca, de alguma forma, tornou-se combinados numa forma de dança híbrida, a sequência do qual foi -. Frevo É uma criação do carnaval do Recife, que até hoje, ainda está passando por uma evolução musical e coreográfica.Academicamente, é geralmente aceite que a palavra frevo foi criado a partir do verbo "ferver", significado - a ferver. É interessante notar, entretanto, que a palavra é usada com uma inversão de 'e' as cartas e 'r', o que é um erro comum de pronúncia entre as classes mais baixas. A palavra, de facto, encontra-se, neste contexto, em pedaços populares do século 18 dramáticos. Esse fato é revelado a nós por Francisco Pacífico do Amaral, através de suas descrições das celebrações em honra do Governador do Estado, José César de Menezes, em 19 de março de 1775, quando a dois "eremitas", Antão e Bernabé, cantam: "Dizei Bem, va de função, / Ferva O Meu Padre a folia / Bebamos, Que chegam a Tudo / Como esmolas da Caixinha ". Enquanto a música é sempre tocada por bandas de metal nos clubes e as Trocas, é essencial ter um bem equipados banda. Há cinco clarinetes C plana, dois C plana alto saxofones, dois saxofones tenor C planas, sete trombetas C planas, 10 tambores em A, dois C plana tubas, um tambor bombardon em A, dois tambores menores, um pandeiro, um reco- reco (um tubo, geralmente de metal que ondulado é raspada com uma vara pequena) e maracas. Há um total de 36 músicos, que pode ser reduzida ou aumentada, dependendo das possibilidades financeiras do grupo. Rua frevo começa com a introdução, em geral de 16 batimentos, seguida por uma chamada, conhecida como a "resposta". A "resposta" tem o mesmo número de batidas, e antecede a segunda parte, que não é sempre apenas uma reprodução da introdução. De acordo com a terminologia de músicos e compositores, Rua Frevo é dividido em um certo número de tipos diferentes. Há o Frevo afogamento (ou a Reunião Frevo), no qual uma série de longas, notas altas são tocadas pela banda, com o objetivo de afogar o som de uma orquestra de clube próximo rival. O Frevo Coco-porca é uma variante da anterior, e é composta de curtas notas agudas em sucessão rápida. O Frevo é Gale contém uma melodia animada, onde os instrumentos de sopro apresentam na execução das semibreves, produzindo um tom bastante moderado entre alto e baixo. O Frevo Bola sala é uma forma presentemente utilizada pelos novos compositores, e é uma mistura dos três mencionados anteriormente. Como com o Frevo Gale, é para ser encontrada exclusivamente nos clubes e bola-salas, ea orquestra usa menos bronze, em favor dos instrumentos de sopro. 



Conheça um pouco da Historia do Brasil Holandes - Recife - Pernambuco

terça-feira, 25 de setembro de 2012

 Centro de Artesanato de Pernambuco

 é inaugurado no Marco Zero  




Instalado no Armazém 11, ao lado do Marco Zero no Recife Antigo, o Centro de Artesanato de Pernambuco (Cape) será inaugurado na próxima terça (25), às 16h. O espaço vai comercializar 16 mil peças de 500 artesãos de todas as regiões de Pernambuco, numa área de 2511 metros quadrados. Auditório, área de exposições, mostra permanente de obras da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) e Bistrô & Boteco completam o centro. Após a inauguração, o local vai funcionar todos os dias, incluindo sábado e domingo, das 10h às 20h.
O ambiente projetado pelo arquiteto Carlos Augusto Lira traz ambientes decorados para que o visitante possa visualizar a utilização das peças em espaços como sala de estar, de jantar e quarto. A fachada, voltada para a Torre Malakoff, contará com painéis pintados pelo artista grafiteiro Galo de Souza. Na entrada, peças de mestres artesãos pernambucanos como Manoel Eudócio, Nuca, Ana das Carrancas, Lula Vassoureiro, Marliete, Roberto Vital, Fida, Thiago Amorim, Nado, Miro, José Veríssimo, Luiz Benício e J. Borges decoram o local.
As lojas chegam a ocupar uma área de mil metros quadrados do centro e terá sete setores: mestres, souvenires, artesanato contemporâneo, cestaria, têxtil, trabalhos manuais e brinquedos populares. Os turistas não terão problema para fazer compras já que oito consultores de venda receberam capacitação em diversas áreas como cultura popular e técnicas de comercialização para atender aos visitantes, com domínio em inglês, espanhol, francês e italiano.
Este é o segundo Centro de Artesanato de Pernambuco, já que Bezerros conserva um museu e uma loja com acervo de sete mil peças de diversos municípios há nove anos. O Cape está localizado às margens da BR-232.
Serviço
Inauguração do Centro de Artesanato de Pernambuco (Cape)
Data: Terça-feira, 25/09, às 16h
Onde: Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife
Horário de funcionamento após abertura: Todos os dias, das 10h às 20h
  

Olinda Patrimônio Cultural da Humanidade