quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Apesar de tímida, decoração natalina do Recife atrai público

http://mais.uol.com.br/view/14230455


Não é de hoje que a iluminação de Natal de Recife deixa a desejar. Este ano, porém, a situação foi ainda pior dado o atraso na instalação dos enfeites (dia 16 de dezembro). Apesar da timidez na decoração na capital pernambucana, o Centro da Cidade ainda continua sendo um atrativo turístico para quem quer curtir um pouco da magia desta data. Principalmente na Ponte Buarque de Macedo que ganhou enfeites bonitos e coloridos; na Rua do Bom Jesus, agraciada com arcos vermelhos; e na árvore de Natal do Recife, posicionada próxima ao Shopping Paço Alfandega.

Apesar disso, quem deu show no quesito decoração foram as empresas privadas. É o caso da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), na Boa Vista, área central da cidade; da Medical Center, localizada na Agamenon Magalhães, no Espinheiro; e da Mongeral Aegon Seguros e Previdência, na Av Visconde Suassuna, também na Boa Vista. Algumas praças também receberam enfeites - nada comparado aos anos anteriores -, como por exemplo a Praça do Entroncamento, nas Graças, área central do Recife, e a Praça do Rosarinho, no Rosarinho, Zona Norte do Recife.
Foto: Fábio Jardelino/ NE10

contagem regressiva para o carnaval 2013

http://www.penocarnaval.com.br/curiosidades/interna/29/como-se-escolhe-a-data-do-carnaval#

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

FIM DE ANO // Aumenta procura por roupas nas feiras da sulanca de Caruaru e Toritama


FIM DE ANO
 // Aumenta procura por roupas nas feiras da sulanca de Caruaru e Toritama



Imagem: Wenyson Aubiérgio/JC Imagem
O fim do ano chega e a procura nas lojas aumentam. Nas feiras da sulanca de Caruaru e de Toritama, no Agreste de Pernambuco, a procura por novas roupas chega a dobrar. Em Caruaru, a Feira passa a receber 70 mil clientes por semana. Lá, podem ser encontradas blusas a partir de R$ 20. Outra grande referência do interior do Estado na produção e fabricação de peças de vestuário é Toritama, onde a corrida para comprar as roupas novas de fim de ano também já esquenta o comércio da região.

domingo, 11 de novembro de 2012

O VELHO LOBO DA VÁRZEA - Francisco Brenand.


MEMÓRIA. Artista plástico de talento inigualável, o ceramista, pintor, desenhista e escultor pernambucano Francisco Brennand construiu um mundo particular numa antiga fábrica de tijolos
O VELHO LOBO DA VÁRZEA
Foto: FLORA PIMENTEL/DIVULGAÇÃO


Recife, PE – Francisco Brennand passa todos os seus dias na antiga fábrica de cerâmica herdada de seu pai, no bairro da Várzea do Capibaribe, no Recife. O local foi transformado por ele, desde 1971, em sua oficina; mais do que isso, em um templo para sua arte. Esculturas de abutres, seus Pássaros Rocca, formam uma grande fileira de sentinelas no alto da cidadela do artista – abaixo deles, mulheres, homens e animais feitos em cerâmica, sempre a partir de uma raiz fálica, sexualizada e mitológica, povoam toda a área da Oficina Brennand. Há ainda ovos esculpidos pelo chão; um galpão chamado Accademia, dedicado às pinturas; excertos literários de Borges, Carlo Levi e de Eclesiastes transcritos em painéis de cerâmica; imagens de santos e símbolos de Oxossi; fornos, fontes e um lago; cisnes negros selvagens perambulando por jardins projetados pelo paisagista Burle Marx. “Isso parece o Egito”, disse um taxista a Brennand, anos atrás. “Senti que ele estava à procura de um equivalente da palavra mistério”, conta o artista, que naquela época ainda estava no meio do processo de transformar as ruínas da Cerâmica São João em seu “projeto sem volta”, sua obra de vida.

Um dos principais artistas brasileiros, com carreira iniciada na década de 1940, Brennand, aos 85 anos, é um homem recluso, de barba longa e branca. “Envelheci aqui. Tinha um quarto em cima, em que dormi durante muito tempo, e um dia eu desci e já era um velho. Mas a minha conversa não é a conversa de um solitário. Um solitário, em geral, se desabitua a falar, e eu gosto de falar, um amigo dizia que é um mal incurável”, brinca Brennand, que recebeu a reportagem em seu ateliê na semana passada, para uma longa conversa de quatro horas.



Figura complexa, criador ultraculto e polêmico, católico apostólico romano, cinéfilo que já escreveu sobre Antonioni e outros cineastas, construtor de um museu a céu aberto que se tornou um dos espaços mais particulares do país, o pintor e escultor é o tema do documentário Francisco Brennand, destaque da 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que será aberta nesta quinta-feira (18) na capital paulista. O filme, dirigido pela sobrinha-neta do artista, Mariana Brennand Fortes, estreia no próximo sábado, na Cinemateca Brasileira.

Brennand abriu seus diários, escritos desde 1949, para a sobrinha-cineasta e possibilitou, assim, que Mariana construísse um documentário com ares híbridos, até ficcionais, como a narração de um sonho cinematográfico. Por meio de belas imagens (a fotografia é assinada por Walter Carvalho) e pela voz do artista – por suas falas ou pela criação de uma narrativa a partir de sua escrita íntima –, abre-se uma janela para que o público possa adentrar nos mistérios e trabalhos do universo de Brennand. “Quando comecei a reforma disso (da fábrica Cerâmica São João, então em ruínas), minha única preocupação era não deixar o mistério sair daqui”, observa ele.

A Oficina Brennand, com seu imponente Grande Pátio do Templo ao Ovo Primordial, criado entre 1979 e 1989 na entrada da fábrica, recebeu, somente em 2012, cerca de 18 mil visitantes (o ingresso custa R$ 10). O museu é como um refúgio aberto, como mostra a passagem inicial do filme. Nela, Brennand vai ao Marco Zero do Recife, no cais do porto, onde estão abrigadas algumas de suas esculturas, algumas monumentais – mas deixa suas obras entre os estrondos do mar para voltar correndo à sua fábrica. Uma estrada construída depois da cheia do rio em 1975, entre uma mata plantada numa terra de canaviais, o leva – e nos leva – como um “túnel verde” e com “auréola de magia” àquele lugar da arte do pintor e escultor. “Mariana tirou partido disso. Quando saio do Marco Zero, me refugio aqui”. 

sábado, 29 de setembro de 2012


Fernando de Noronha é o fruto de um vulcão extinto há milhões de anos. As explosões de fogo e lava do passado, pintaram uma terra colorida no mar, na flora, na fauna.  Este lugar é rico nas cores e também no aroma da maresia. Nesta sexta, 10 de agosto, a ilha completa 509 anos de descoberta. E o acaso revelou ao Brasil um dos mais preciosos patrimônios ecológicos do país.
Américo Vespúcio
O navegador Américo Vespúcio cumpria uma missão. Ele estava em busca da nau capitânia, caravela que naufragou nas proximidade de Noronha. Em 1503 Vespúcio descobriu um tesouro natural. Segundo pesquisas realizadas pela historiadora Mariete Borges (responsável pelo trabalho de resgate documental da história da ilha),  Américo Vespúcio escreveu a um amigo de Veneza. Ele relatava um lugar “desabitado”, das “muitas águas doces e correntes, das “infinitas árvores”, das“inumeráveis aves terrestres e marítimas”, tão mansas “que vinham ter às mãos”, do meio ambiente exuberante. O relato não deixa dúvida: este lugar é Fernando de Noronha.
E a ilha tem este nome porque foi justo o fidalgo Fernan de Loronha (arrendatário de pau-brasil), quem bancou a expedição exploradora destas terras. Mas ele não devia ser muito chegado à praia. Nunca pisou nas terras que ganharam o nome dele. Não sabe o perdeu! As ilhas  descobertas  foram  doadas a Lorona em 1504, em forma de capitania hereditária, a primeira capitania da Coroa portuguesa em terras brasileiras. Isso aconteceu trinta anos antes implantação do regime de capitanias hereditárias no Brasil. Mas o tal Fernan nem ligou para o “mimo” da Coroa. Nem ele, nem filhos, netos e o resto da família.
Os “Loronha” nunca viram as 21 ilhas, ilhotas e rochedos que compõem o arquipélago. Não tiveram o prazer de avistar golfinhos, tartarugas, peixes e praias, que ainda hoje guardam a imagem deserta, cenário que não deixa a  desejar, qual seja a fantasia.
Energia insular
Mas o que diz o tarô sobre Fernando de Noronha? Gorethi Moura é jornalista (também nasceu no dia 10 de agosto), morou na ilha, e há 20 anos dedica-se a interpretar as cartas do tarô. Ela conta que uma série de coincidências se repete na ilha. Gorethi explica que a data de nascimento de uma pessoa, ou de um lugar, reflete os potenciais que possui. “No caso de Fernando de Noronha (seu registro oficial é de 10/08/1503), o principal dom que apresenta é levar luz para quem está na escuridão, ou conhecimento para quem está na ignorância, pois é regido pelo Arcano VIIII, o Eremita, “ explica
Segundo Gorethi Moura o somatório dos números resulta no Arcano XVIII (a Lua), que fala de encantamento, magia e mergulho em si mesmo. “Aí podemos relacionar as pessoas que conhecem Noronha e passam a morar na ilha. Algumas sentem a chamada ‘ euforonha’ (a euforia por estar no lugar), e outras a ‘ neuronha’ (uma espécie de depressão)” interpreta, Para a taróloga estes sentimentos representam o mergulhar em “si”, perceber a própria luz e a sombra.
Fernando de Noronha “nasceu” no signo de leão. Para o astrólogo Haroldo José Barros, “o quinto signo do zodíaco representa o poder em estado puro. Está associado à nobreza, às grandes façanhas, ao brilho”, analisa. O astrólogo explica que leão é regido pelo “Sol”. A taróloga Gorethi Moura conta também que a cartaRoda da Fortuna, que tem Noronha, mostra um lugar com atrativos para mendigos e vampiros. ‘Os primeiros possibilitam a terra descoberta por Américo Vespúcio servir para ampliar a consciência das pessoas, enquanto que os segundos, apenas querem usurpar das suas belezas e conhecimentos,”explica.
Gorethi diz que a carta Justiça, também está no jogo do tarô de Fernando de Noronha, faz lembrar a imagem, em vitral, do Arcanjo Miguel, na sede da Administração do distrito na ilha. “Embora, hoje as pessoas tenham o direito de ir e vir em Fernando de Noronha, algumas construções ou o que restaram delas lembram que ali também serviram de prisões” conta.
Outra carta presente leva ao Arcano I (o Mago), regido pela lei da vontade, pelo verbo querer e que tem os instrumentos à disposição para prosperar ou para manipular. Gorethi Moura acredita que seja a primeira opção para todos, ou para a maioria, já que todos possuem livre arbítrio. E é assim em Fernando de Noronha há mais de cinco séculos de história e muita magia.



quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Frevo, como um tipo de música, tem suas origens nos repertórios das bandas militares na segunda metade do século 19, em Recife.O maxixe (pronouced - masheshe), o tango brasileiro, a quadrilha, a gallope e, mais particularmente, os militares em duas etapas e a polca, de alguma forma, tornou-se combinados numa forma de dança híbrida, a sequência do qual foi -. Frevo É uma criação do carnaval do Recife, que até hoje, ainda está passando por uma evolução musical e coreográfica.Academicamente, é geralmente aceite que a palavra frevo foi criado a partir do verbo "ferver", significado - a ferver. É interessante notar, entretanto, que a palavra é usada com uma inversão de 'e' as cartas e 'r', o que é um erro comum de pronúncia entre as classes mais baixas. A palavra, de facto, encontra-se, neste contexto, em pedaços populares do século 18 dramáticos. Esse fato é revelado a nós por Francisco Pacífico do Amaral, através de suas descrições das celebrações em honra do Governador do Estado, José César de Menezes, em 19 de março de 1775, quando a dois "eremitas", Antão e Bernabé, cantam: "Dizei Bem, va de função, / Ferva O Meu Padre a folia / Bebamos, Que chegam a Tudo / Como esmolas da Caixinha ". Enquanto a música é sempre tocada por bandas de metal nos clubes e as Trocas, é essencial ter um bem equipados banda. Há cinco clarinetes C plana, dois C plana alto saxofones, dois saxofones tenor C planas, sete trombetas C planas, 10 tambores em A, dois C plana tubas, um tambor bombardon em A, dois tambores menores, um pandeiro, um reco- reco (um tubo, geralmente de metal que ondulado é raspada com uma vara pequena) e maracas. Há um total de 36 músicos, que pode ser reduzida ou aumentada, dependendo das possibilidades financeiras do grupo. Rua frevo começa com a introdução, em geral de 16 batimentos, seguida por uma chamada, conhecida como a "resposta". A "resposta" tem o mesmo número de batidas, e antecede a segunda parte, que não é sempre apenas uma reprodução da introdução. De acordo com a terminologia de músicos e compositores, Rua Frevo é dividido em um certo número de tipos diferentes. Há o Frevo afogamento (ou a Reunião Frevo), no qual uma série de longas, notas altas são tocadas pela banda, com o objetivo de afogar o som de uma orquestra de clube próximo rival. O Frevo Coco-porca é uma variante da anterior, e é composta de curtas notas agudas em sucessão rápida. O Frevo é Gale contém uma melodia animada, onde os instrumentos de sopro apresentam na execução das semibreves, produzindo um tom bastante moderado entre alto e baixo. O Frevo Bola sala é uma forma presentemente utilizada pelos novos compositores, e é uma mistura dos três mencionados anteriormente. Como com o Frevo Gale, é para ser encontrada exclusivamente nos clubes e bola-salas, ea orquestra usa menos bronze, em favor dos instrumentos de sopro. 



Conheça um pouco da Historia do Brasil Holandes - Recife - Pernambuco

terça-feira, 25 de setembro de 2012

 Centro de Artesanato de Pernambuco

 é inaugurado no Marco Zero  




Instalado no Armazém 11, ao lado do Marco Zero no Recife Antigo, o Centro de Artesanato de Pernambuco (Cape) será inaugurado na próxima terça (25), às 16h. O espaço vai comercializar 16 mil peças de 500 artesãos de todas as regiões de Pernambuco, numa área de 2511 metros quadrados. Auditório, área de exposições, mostra permanente de obras da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) e Bistrô & Boteco completam o centro. Após a inauguração, o local vai funcionar todos os dias, incluindo sábado e domingo, das 10h às 20h.
O ambiente projetado pelo arquiteto Carlos Augusto Lira traz ambientes decorados para que o visitante possa visualizar a utilização das peças em espaços como sala de estar, de jantar e quarto. A fachada, voltada para a Torre Malakoff, contará com painéis pintados pelo artista grafiteiro Galo de Souza. Na entrada, peças de mestres artesãos pernambucanos como Manoel Eudócio, Nuca, Ana das Carrancas, Lula Vassoureiro, Marliete, Roberto Vital, Fida, Thiago Amorim, Nado, Miro, José Veríssimo, Luiz Benício e J. Borges decoram o local.
As lojas chegam a ocupar uma área de mil metros quadrados do centro e terá sete setores: mestres, souvenires, artesanato contemporâneo, cestaria, têxtil, trabalhos manuais e brinquedos populares. Os turistas não terão problema para fazer compras já que oito consultores de venda receberam capacitação em diversas áreas como cultura popular e técnicas de comercialização para atender aos visitantes, com domínio em inglês, espanhol, francês e italiano.
Este é o segundo Centro de Artesanato de Pernambuco, já que Bezerros conserva um museu e uma loja com acervo de sete mil peças de diversos municípios há nove anos. O Cape está localizado às margens da BR-232.
Serviço
Inauguração do Centro de Artesanato de Pernambuco (Cape)
Data: Terça-feira, 25/09, às 16h
Onde: Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife
Horário de funcionamento após abertura: Todos os dias, das 10h às 20h
  

Olinda Patrimônio Cultural da Humanidade

terça-feira, 15 de maio de 2012

Recife

Conheça um pouco da Minha cidade Recife.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

domingo, 18 de março de 2012

Show chão Lenine - Teatro Mendonça - Parque Dona Lindú

domingo, 11 de março de 2012

Aniversario de Olinda 477 anos

Mundo Livre S/A faz show no aniversário de Olinda

Publicado em 09.03.2012, às 13h50


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Foto: Flora Pimentel/JC Imagem

Do NE10
As celebrações dos 477 anos, na segunda-feira (12), de Olinda vão ser marcadas por incentivo à leitura e ao cinema, música e corte do tradicional bolo de aniversário. Bem cedo, às 6h, os sinos das igrejas do Sítio Histórico anúnciam o início da comemoração. À tarde, o prefeito de Olinda Renildo Calheiros sancionará a Política Municipal do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas de Olinda, que garante a acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais.
Em seguida, o livro "Olinda: Um Presente do Passado", do escritor olindense Carlos Bezerra Cavalcanti, vai ser lançado. A obra, além de roteiro da cidade, conta sobre a história de Olinda. Também vai acontecer a assinatura do convênio para a última etapa das obras do Cine Olinda Convenções, complexo que terá uma sala de cinema e teatro-convenções com capacidade máxima de 320 lugares, um 1 auditório – sala multifuncional no piso inferior com capacidade de 80 lugares,  uma sala multimídia – sala de reunião no piso superior com capacidade para 30 pessoas, uma sala para administração do espaço, uma cabine de projeção, um depósito, além de uma copa – lanchonete.
Os corais da Encanto de Olinda, formado por crianças dos projetos assistidos pela Secretaria Social de Desenvolvimento Econômico, e São Pedro Mártir, o mais antigo em atividade da América Latina, se apresentam. O primeiro recebe o Maestro Spock para reger e a participação da Spock Frevo Orquestra. Depois do corte do bolo de 477kg e recheio de chocolate, a cantora de samba Alexa e a banda Mundo Livre S/A fazem show.
Programação do aniversário de Olinda

06h – Repique dos sinos
16h – Solenidade no Palácio dos Governadores (sanção da lei que cria a Política Municipal do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas de Olinda, sanção da lei que cria o Dia Municipal da Poesia e assinatura do convênio para a última etapa das obras do Cine Olinda Convenções)
18h – Apresentações dos corais da Encanto de Olinda e São Pedro Mártir
19h – Corte e distribuição do bolo
21h – Shows com Alexa e Mundo Livre SA.
Todas as apresentações acontecem no palco montado em frente à Prefreitura de Olinda.
RECIFE
Em 12 de março de 1537 exatamente, a capital do estado de Pernambuco, Recife, era fundada. O nome foi escolhido por causa dos arrecifes - rochedos de coral e arenito formando uma muralha natural que circundam todo seu litoral.

Localizada na foz dos rios Capiberibe e Beberibe, Recife é conhecida como a "Veneza brasileira", em alusão à cidade italiana que tem inúmeros canais e pontes atravessando seus rios.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dia Nacional do Frevo 09 de Fevereiro

Cultura

RECIFE FESTEJA O DIA DO FREVO
19:06 Quarta-feira, 8 de Fevereiro de 2012

Orquestras, passistas, agremiações e cortejo no centro da cidade marcam comemoração da data
Nesta quinta-feira (09), o Recife ganha uma festa especial promovida pela Prefeitura do Recife para celebrar o Dia do Frevo. A programação tem início às 9h, com diversas atrações que prometem movimentar o centro da cidade e ainda homenagear os 80 anos de fundação dos blocos Batutas de São José e Banhistas do Pina.
Às 9h, quem passar pelo Pátio de São Pedro vai curtir a Rádio Frevo, com apresentação de Mateus e Catirina, executando clássicos que fazem os foliões dançar até hoje. Às 11h, acontece a apresentação da Orquestra 19 de Fevereiro e dos passistas do grupo AJE. Às 15h, quem toma o palco com o frevo é a Orquestra Expresso e os passistas do grupo Fazendo Arte.
Na Praça Maciel Pinheiro, às 16h, a Frevioca convida a todos para participar de um cortejo do Frevo. A concentração será animada por uma orquestra e o Coral Infantil Eu Quero Maisinho. Uma clarinada, às 17h30, anuncia a saída dos brincantes, entre eles, bonecos gigantes, passistas e blocos de pau e corda, com destino ao Pátio de São Pedro.
Enquanto isso, a partir das 17h, no Pátio de São Pedro, o público confere um show com diversos artistas pernambucanos, acompanhados pela Orquestra Raízes Pernambucanas, regida pelo maestro Fábio César, e os campeões do Concurso de Passistas 2012. No mesmo horário, será inaugurada a exposição “Viva Batutas, viva Banhistas”, no Centro de Formação em Artes Visuais, casa 11 do Pátio de São Pedro. A mostra apresentará, por meio de uma instalação com diversas linguagens, a trajetória das duas agremiações aniversariantes. No local, serão lançados também um livro, um CD e documentário comemorativos.
Após a chegada do cortejo, a festa continua com a Orquestra Evocações e os corais dos blocos homenageados: Batutas de São José e Banhistas do Pina. E após as 20h, que comanda o frevo é a Orquestra Lourdinha Nóbrega.
Batutas e Banhistas – O frevo era jovem, tinha duas décadas e meia quando nasceram dois blocos, que iriam ficar na história do Carnaval do Recife: o Banhistas do Pina e o Batutas de São José. Um surgiu numa área praieira no bairro do Pina no dia 03 de fevereiro de 1932, quando saiu pelas ruas fazendo serenata. A semente do Batutas foi lançada em 05 de junho do mesmo ano no bairro de São José, centro do Recife. Desde então, passados 80 anos, os dois blocos da categoria pau e corda continuam desfilando lirismo pelas ruas e arrastando foliões e turistas durante os festejos de Momo. E este ano não vai ser diferente. As duas octogenárias agremiações estarão no centro das atenções.
Durante os 80 anos de trajetória, Banhistas tornou-se ícone do carnaval, atraindo foliões com seu repertório lírico, que inclui “Lindas Praias”, hino da agremiação, e o imortal “Último Regresso”, que o compositor Getúlio Cavalcante criou dentro da sede do Banhistas e que se tornou um dos frevos mais executados e simbólicos dos blocos líricos recifenses. Com aproximadamente 200 integrantes, o Banhistas do Pina conquistou 24 campeonatos ao longo da sua história, incluindo três na 1ª Categoria e dois no Grupo Especial.
Quatro meses após o primeiro desfile do bloco Banhistas do Pina, um grupo de dissidentes do Bloco Batutas da Boa Vista funda o Bloco Misto Carnavalesco Batutas de São José, no dia 05 de junho de 1932. O primeiro desfile acontece em 1933, pelas ruas das Calçadas, Concórdia, Imperial, Vidal de Negreiros, Praça Dom Vital e Cais de Santa Rita, até o bairro de Afogados, onde hoje fica localizada a sede da agremiação. O flabelo ostentava as cores vermelho, azul e branco, e o símbolo da agremiação duas batutas cruzadas, numa referência ao próprio nome do bloco.
Assim como a história do bloco, os frevos do Batutas passaram a compor o repertório do próprio carnaval da cidade, onde músicas como “Relembrando o Passado”, “Sabe lá o que é isso” e “Não deixe Batutas morrer” viraram hinos nas bocas dos foliões.

Confira a programação completa:
09 DE FEVEREIRO - DIA NACIONAL DO FREVO
PÁTIO DE SÃO PEDRO – Recife PE
09:00
RÁDIO FREVO COM MATEUS E CATIRINA
DIA NACIONAL DO FREVO - HOMENAGEM AOS 80 ANOS DOS BLOCOS BATUTAS DE SÃO JOSÉ E BANHISTAS DO PINA
11:00
ORQUESTRA 19 DE FEVEREIRO
PASSISTAS DO GRUPO AJE
15:00
ORQUESTRA EXPRESSO
PASSISTAS GRUPO FAZENDO ARTE
17:00
ORQUESTRA RAIZES PERNAMBUCANA – Maestro Fábio César e Cantores da cena do Frevo de Pernambuco
PASSISTAS CAMPEÕES DE 2012

EXPOSIÇÃO – VIVA BATUTAS, VIVA BANHISTAS
Local – Casa 11 do Pátio de São Pedro
18:30
CHEGADA DO CORTEJO
HOMENAGEM AOS BLOCOS, LANÇAMENTO DO LIVRO, CD, DOCUMENTÁRIO.
19:00
ORQUESTRA EVOCAÇÕES E CORAL DOS HOMENAGEADOS
Bloco Batutas de São José
Bloco Banhistas do Pina
20:40
às 23:00
ORQUESTRA LOURDINHA NOBRÉGA

 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Rec-Beat divulga a programação completa; confira todas as atrações

O Rec-Beat divulgou, nesta terça-feira (24), a programação completa da 17ª edição do festival. Ao todo, 23 atrações, entre nomes nacionais e internacionais, passarão pelo palco montado à beira do Rio Capibaribe, no Cais da Alfândega, no Bairro do Recife, de 18 a 21 de fevereiro. A expectativa é que o público supere 150 mil pessoas nos quatro dias de evento.
Oy (Foto: Divulgação)Oy- Joy Frempong une pop, soul, hip hop e estética dadaísta em sua música (Foto: Divulgação)
Systema Solar (Colômbia) e OY (Suíça) se juntam a Yusa (Cuba) e El Guincho (Espanha), atrações já divulgadas, no hall das novidades internacionais escaladas para manter o frescor do festival. Outro artista convidado é o norte-americano Silver Apples, um dos percursores da chamada música eletrônica. Os brasileiros Tony Tornado (SP) e Dona Onete (PA) representarão, respectivamente, as raízes da soul music brasileira e da música tradicional do Pará.

A irreverência do carnaval também aparece com a Gang do Eletro (PA) e o funk do DJ Sany Pitbull (RJ), em um show que contará com participação do rapper pernambucano Zé Brown. O evento abrirá espaço para novos projetos musicais, convidando o cantor Lirinha (PE), que depois de anos à frente do Cordel do Fogo Encantado partiu em carreira solo com nova banda e o disco de estreia, "Lira". Quem também vai estrear novo projeto no Recife é a cantora Pitty, que ao lado do guitarrista Martin vai mostrar um lado musical mais 'sensível', com o projeto Agridoce (BA).
Outra cantora que sobe ao palco do evento é Cibelle (SP), paulistana que investe no experimentalismos pós-tropicalistas com performances registradas no disco "Las Venus Resort Palace Hotel". O time de cantores se completa com Siba (PE), apresentando o repertório do disco "Avante", novo trabalho lançado em janeiro deste ano e que tem uma sonoridade mais urbana, diferente do que o pernambucano já apresentou com a "Fuloresta" em edições anteriores do evento.
Sytema Solar (Foto: Divulgação)Sytema Solar, revelação da música colombiana
se apresenta no Rec-Beat (Foto: Divulgação)
O Rec-Beat ainda vai receber Criolo (SP), revelação da música brasileira de 2011 e autor de “Nó na Orelha”, disco elogiado pela crítica nacional, transcendendo gêneros e respeitado tanto no universo do hiphop quanto da MPB. Outra surpresa na programação é o grupo Bixiga 70 (SP), uma big-band formada por dez integrantes que usa da tradição e da diversidade das ruas do bairro do Bixiga para fazer música. O nome da banda faz referência ao Afrika 70, que acompanhou Fela Kuti e também está ligado ao endereço do estúdio onde o conjunto nasceu.

O festival segue no garimpo de atrações locais e, nesta edição, foram escalados o grupo de percussão feminino Rumbanda, que nasceu e se criou no Nascedouro de Peixinhos; a instrumental e experimental Embuás; e o trabalho solo do conhecido das noites recifenses Tibério Azul, que há anos esteve à frente de projetos como Mula Manca & a Fabulosa Figura e Seu Chico. Fechando o grupo de promessas, o músico Lucas dos Prazeres levará a orquestra de sua comunidade para o Cais da Alfândega.

Para o produtor e curador do Rec-Beat, Antonio Gutierrez, esta edição está bastante plural. "Estou muito satisfeito, pois consegui atender todas as facetas do festival. Tem novidades ao lado de representantes da história da música pernambucana, brasileira e internacional. Tem também artistas experimentais e aqueles que estão ousando, tipo Lirinha , Siba e Pitty, que, embora consolidados em suas carreiras, estão se arriscando e fazendo trabalhos diferentes, bacanas, com qualidade", disse.

Ainda segundo Gutierrez, é difícil destacar uma atração em uma programação tão coesa. "Desde que conheci Silver Apples, em 2006, quis trazê-lo ao Rec-Beat. Tony Tornando também era um artista que sempre quis no palco. O Lirinha está com um trabalho lindo, assim com o Tibério Azul e a Rumbanda. Lucas é um ótimo percussionista, para mim, será o sucessor de Naná Vasconcelos. Acho que todos, cada um em seu estilo e gênero, podem surpreender com sua perfomance", falou.

Extras
Para os pequenos foliões, a programação do Rec-Beat vai apresentar uma montagem circense dos italianos do Giuliari Del Diavolo e o projeto infantil Fadas Magrinhas das gêmeas Lulu e Aninha. Neste ano, o Rec-Beat promoverá também debates e oficinas com temas carnavalescos entre os dias 13 e 16 de fevereiro, no auditório da Livraria Cultura, no Cais da Alfândega, das 18h às 21h. A entrada é gratuita. A atividade servirá para o público debater as relações da música contemporânea com o centenário frevo pernambucano.

Confira a programação
:
Sábado (18)
0h30 El Guincho (Espanha)
23h15 Siba (PE)
22h Gang do Eletro (PA)
21h Tibério Azul (PE)
20h Stank - DJ Dolores e Yuri Queiroga (PE)
19h30 Abertura com DJ

Domingo (19)
0h30 Systema Solar (Colômbia)
23h15 Tony Tornado (SP)
22h Silver Apples (EUA)
21h Sany Pitbull (RJ) com participação especial de Zé Brown (PE) - Red Bull Funk-se Tour
20h Embuás (PE)
19h30 Abertura com DJ

Segunda (20)
0h30 Bixiga 70 (SP)
23h15 José Paes de Lira (PE)
22h Agridoce - Pitty e Martin (BA)
21h Oy - Joy Frempong (Suíça)
20h Rumbanda (PE)
19h30 Abertura com DJ
17h Rec-Bitinho com Giullari del Diavolo (Itália) e Fadas Magrinhas (PE)

Terça (21)

0h30 Criolo (SP)
23h15 Dona Onete e convidados (PA)
22h Yusa (Cuba)
21h Cibelle (RJ)
20h Lucas e Orquestra dos Prazeres (PE)
19h30 Abertura com DJ

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Bloco, troça, urso, maracatu... Saiba quem é quem no carnaval de PE

Katherine Coutinho Do G1 PE

Falar em carnaval faz a maioria das pessoas pensar logo em escola de samba, bloco de rua ou trios elétricos. Em Pernambuco, o carnaval é marcado também pelos clubes de frevo, troças, blocos líricos, clubes de boneco, ursos, bois, maracatus, que pode ser de baque solto ou de baque virado, e tantas outras manifestações. São tantas modalidades que algumas pessoas até se confundem. Afinal, qual a diferença entre tribo de índio e caboclinho? E entre os diferentes maracatus?
Até mesmo a população pernambucana se confunde. “A gente fez uma cartilha para auxiliar o folião e os turistas”, conta Mario Ribeiro, pesquisador de cultura da Casa do Carnaval do Recife. As diferenças não são difíceis, basta ter um pouco de atenção. “O carnaval pernambucano é muito visual. Os caboclinhos têm as fantasias cheias de penas, grandiosas, enquanto as tribos de índios são mais simples”, explica o pesquisador Paulinho Mafe, também da Casa do Carnaval.
Outra dica são os horários em que as agremiações desfilam. “Troças, bois e ursos desfilam durante o dia, no máximo até as 19h”, avisa Mafe. Confira o guia que o G1 preparou para você não se perder na folia de ritmos e cores do carnaval pernambucano.


Galo da Madrugada é um dos mais tradicionais clubes de frevo. (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)Galo da Madrugada reúne milhares de pessoas.

Clube de frevo
Os primeiros clubes de frevo surgiram no final do século 18, com as comemorações festivas realizadas pelos grupos de trabalhadores urbanos, geralmente da mesma profissão. Cada clube costuma ter o seu próprio repertório, levando para a avenida uma orquestra composta por saxofones, clarinetes, pistões, trombones, tubas, taróis, surdos e bombardinos. A musica é sempre o tradicional frevo de rua.
Os clubes se apresentam, geralmente, com faixa ou abre-alas, diretoria, balizas-puxantes, damas-de- frente, destaques, cordões, porta-estandarte vestidos à Luiz XV, passistas, orquestra e, em alguns casos, carros alegóricos. O Clube de Máscaras Galo da Madrugada, que sai no sábado de Zé Pereira pelas ruas do Recife, é um dos mais conhecidos. Entres os clubes mais tradicionais estão Lenhadores e o Vassourinhas de Olinda.                                                                        

                                                                            
Pitombeira dos Quatro Cantos (Foto: Divulgação / Prefeitura de Olinda)
T.C. Pitombeira dos Quatro Cantos
(Foto: Divulgação / Prefeitura de Olinda)

Troça
As troças carnavalescas são originalmente pequenas agremiações que se parecem com os clubes de frevo, mas costumam ser menores e mais simples. Saem pela manhã ou à tarde, tendo o improviso, a descontração e a irreverência como marcas. A palavra “troça” vem do verbo “troçar” que significa “ridicularizar”, “escarnecer”, “zombar de”. O surgimento de uma troça está quase sempre ligado a uma história pitoresca, uma brincadeira nascida de uma reunião entre amigos. O termo “mista”, originalmente, significa que é formada por homens e mulheres.
Na rua, a organização de uma troça no momento de sua apresentação obedece à seguinte seqüência: a diretoria, seguindo-se da comissão de frente, cordões, damas, passistas, fantasias de destaques, porta-estandarte e uma orquestra de metais, que encerra o desfile. Entre as mais antigas e tradicionais ainda em atividade estão T.C.M. (Troça Carnavalesca Mista) Cachorro do Homem do Miúdo, T.C.M Tô Chegando Agora; T.C. A Mãe é Minha ; T.C.M Quem Fala de Nós Não Sabe o Que Diz, T.C. Pitombeira dos Quatro Cantos e Grêmio Lítero Recreativo Cultural Misto Carnavalesco Eu Acho É Pouco. O Elefante, de Olinda, apesar de se parecer mais com um clube de frevo, mantém o nome de Troça Carnavalesca, devido às suas origens.



08/01/2012 17h10 - Atualizado em 10/01/2012 08h40

Bloco, troça, urso, maracatu... Saiba quem é quem no carnaval de PE

Ruas são tomadas por bois, clubes, caboclinho e outras manifestações.
Katherine Coutinho Do G1 PE

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Falar em carnaval faz a maioria das pessoas pensar logo em escola de samba, bloco de rua ou trios elétricos. Em Pernambuco, o carnaval é marcado também pelos clubes de frevo, troças, blocos líricos, clubes de boneco, ursos, bois, maracatus, que pode ser de baque solto ou de baque virado, e tantas outras manifestações. São tantas modalidades que algumas pessoas até se confundem. Afinal, qual a diferença entre tribo de índio e caboclinho? E entre os diferentes maracatus?
Até mesmo a população pernambucana se confunde. “A gente fez uma cartilha para auxiliar o folião e os turistas”, conta Mario Ribeiro, pesquisador de cultura da Casa do Carnaval do Recife. As diferenças não são difíceis, basta ter um pouco de atenção. “O carnaval pernambucano é muito visual. Os caboclinhos têm as fantasias cheias de penas, grandiosas, enquanto as tribos de índios são mais simples”, explica o pesquisador Paulinho Mafe, também da Casa do Carnaval.
Outra dica são os horários em que as agremiações desfilam. “Troças, bois e ursos desfilam durante o dia, no máximo até as 19h”, avisa Mafe. Confira o guia que o G1 preparou para você não se perder na folia de ritmos e cores do carnaval pernambucano.
Galo da Madrugada é um dos mais tradicionais clubes de frevo. (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)Galo da Madrugada reúne milhares de pessoas.
(Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)
Clube de frevo
Os primeiros clubes de frevo surgiram no final do século 18, com as comemorações festivas realizadas pelos grupos de trabalhadores urbanos, geralmente da mesma profissão. Cada clube costuma ter o seu próprio repertório, levando para a avenida uma orquestra composta por saxofones, clarinetes, pistões, trombones, tubas, taróis, surdos e bombardinos. A musica é sempre o tradicional frevo de rua.
Os clubes se apresentam, geralmente, com faixa ou abre-alas, diretoria, balizas-puxantes, damas-de- frente, destaques, cordões, porta-estandarte vestidos à Luiz XV, passistas, orquestra e, em alguns casos, carros alegóricos. O Clube de Máscaras Galo da Madrugada, que sai no sábado de Zé Pereira pelas ruas do Recife, é um dos mais conhecidos. Entres os clubes mais tradicionais estão Lenhadores e o Vassourinhas de Olinda.
Pitombeira dos Quatro Cantos (Foto: Divulgação / Prefeitura de Olinda)T.C. Pitombeira dos Quatro Cantos
(Foto: Divulgação / Prefeitura de Olinda)
Troça
As troças carnavalescas são originalmente pequenas agremiações que se parecem com os clubes de frevo, mas costumam ser menores e mais simples. Saem pela manhã ou à tarde, tendo o improviso, a descontração e a irreverência como marcas. A palavra “troça” vem do verbo “troçar” que significa “ridicularizar”, “escarnecer”, “zombar de”. O surgimento de uma troça está quase sempre ligado a uma história pitoresca, uma brincadeira nascida de uma reunião entre amigos. O termo “mista”, originalmente, significa que é formada por homens e mulheres.
Na rua, a organização de uma troça no momento de sua apresentação obedece à seguinte seqüência: a diretoria, seguindo-se da comissão de frente, cordões, damas, passistas, fantasias de destaques, porta-estandarte e uma orquestra de metais, que encerra o desfile. Entre as mais antigas e tradicionais ainda em atividade estão T.C.M. (Troça Carnavalesca Mista) Cachorro do Homem do Miúdo, T.C.M Tô Chegando Agora; T.C. A Mãe é Minha ; T.C.M Quem Fala de Nós Não Sabe o Que Diz, T.C. Pitombeira dos Quatro Cantos e Grêmio Lítero Recreativo Cultural Misto Carnavalesco Eu Acho É Pouco. O Elefante, de Olinda, apesar de se parecer mais com um clube de frevo, mantém o nome de Troça Carnavalesca, devido às suas origens.
Confete e Serpetina (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)Confete e Serpetina.
(Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)
Bloco de Pau e Corda
São também conhecidos como blocos líricos. O nome Pau e Corda é uma referência à orquestra que acompanha o bloco. Os encontros organizados pelos blocos líricos para ensaiarem suas marchas são comumente conhecidos como acertos de marchas. Diferentemente da maioria das agremiações carnavalescas que tem o estandarte como abre-alas, no Bloco de Pau e Corda, o desfile é aberto pelo flabelo, alegoria de mão que traz o nome, a data de fundação e o símbolo da agremiação.
Na rua, desfilam obedecendo a uma estrutura rígida, com o flabelo à frente, a diretoria (fantasiadas, geralmente, de acordo com o tema ou com as cores do bloco), as damas de frente; seguindo-se das fantasias de destaque, os abajures e os cordões. Para fechar, vem o coral de vozes feminina, cantando canções que quase sempre evocam antigos carnavais e prestam homenagens a ícones da cultura pernambucana, e a orquestra de pau e corda. Entre os mais conhecidos estão o Bloco da Saudade, o Bloco das Flores, Flor da Lira do Recife, Madeira do Rosarinho e Batutas de São José.
O Homem da Meia-noite (Foto: Divulgação / Prefeitura de Olinda)O Homem da Meia-noite.
(Foto: Divulgação / Prefeitura de Olinda)
Clube de boneco
A tradição dos bonecos gigantes é mais comum em Olinda, onde acontece a “Corrida dos Bonecos Gigantes” e também o encontro mais tradicional. Ao contrário dos clubes, blocos e troças que possuem estandartes, a figura alegórica é o boneco, que pode ser feito em papel machê, fibra ou tecido e costuma pesar cerca de 35 quilos. Alguns chegam a ter mais de 3,5 metros.
Em alguns clubes, os bonecos são considerados ‘calungas’ pelos carnavalescos, carregados de um forte fundamento religioso. Por isso, os que carregam os bonecos passam por diversos cuidados espirituais. O mais conhecido clube de boneco é o do calunga Homem da Meia-Noite, que completa 80 anos em 2012. A Mulher do Dia e o Comelão também são bonecos tradicionais do carnaval pernambucano.
Os grupos de caboclinhos se destacam pelos cocares de pena e preacas. (Foto: Acervo Casa do Carnaval)Os grupos de caboclinhos se destacam pelos
cocares de pena. (Foto: Acervo Casa do Carnaval)
Caboclinhos
Grupo formado por homens e mulheres, trajando cocares de penas de avestruz e pavão, com saias também de penas. Trazem adereços nos braços, tornozelos e colares, também em penas. Desfilam em duas filas fazendo evoluções das mais ricas ao som dos estalidos secos das preacas (espécie de arco e flecha), abaixando-se e levantando-se com agilidade, como se tivessem molas nas pernas, ao mesmo tempo que rodopiam apoiando-se nas pontas dos pés e calcanhares.
O grupo formado pelo cacique, mãe-da-tribo, pajé, matruá, capitão, tenente, porta-estandarte, perós (meninos e meninas), caboclos-de-baque, cordão de caboclos e cordão de caboclas, os músicos geralmente são em número de quatro. O conjunto é formado pela inúbia (um pequeno flautim de taquara), caracaxás ou mineiros, tarol e surdo. São parecidos com as Tribos de Índios, mas se destacam pelas roupas e cocares que chamam mais a atenção. Entre os grupos mais conhecidos estão os Caboclinhos Canindés, Carijós , Taperaguases, Caboclo Tupy, Caboclinhos Tabajaras e Tapirapés.
Tribos de índio tem figurino mais simples. (Foto: Acervo: Casa do Carnaval)Tribos de índio têm figurino mais simples.
(Foto: Acervo Casa do Carnaval)
Tribo de índio
É um folguedo originário da Paraíba e que hoje alcança um grande número de simpatizantes no carnaval do Recife. Nas Tribos de Índios, os organizadores são denominados mestres e quase sempre são seguidores de cultos indígenas como a Pajelança, sendo da linha do Catimbó, dão um toque místico ao folguedo onde, segundo eles, desfilam por vezes "atuados" (incorporados) pelos espíritos dos caboclos.
Dispostos em duas filas, com índias de um lado e índios do outro, as primeiras portando machadinhas e os segundos portando pequenas lanças, as tribos de índios são muitas vezes confundidas com as tribos de caboclinhos. Uma das características marcantes da diferença é a não utilização das preacas pelas tribos de indios, comuns aos caboclinhos, e o figurino mais simples. Pintam os rostos de vermelho, com cocares de penas de garça, de ema ou de galinha, usam pequenos escudos, e o conjunto tem uma coreografia variada, com um número de quatro a nove danças para cada tribo, sempre acompanhada por um conjunto de músicos formados por duas gaitas, dois ganzás e três surdos. Entre os mais tradicionais estão os Paranaguases, Tupy-Guarany, Tupy Papo Amarelo, Tapajós.


Maracatu de baque virado (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)Rei e Rainha encerram cortejo do maracatu.
(Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)
Maracatu de Baque Virado
Fortemente ligados às religiões afro-brasileiras, em especial o Candomblé e a Jurema, os grupos de maracatu nação mais “tradicionais” têm estreitas relações com os orixás e outras entidades. Na rua, as nações de maracatu se apresentam com uma corte ricamente trajada com sedas, veludos, bordados e pedrarias, acompanhadas de instrumentos de percussão, como a alfaia (tambores feitos de madeira). Quem comanda o batuque ou baque, como é conhecido, é o Mestre de Apito, que conduz na hora certa cada batida e toada.
O cortejo começa com um porta-estandarte, seguido pela Dama-do-Paço, pessoa preparada para conduzir a calunga, que é um ícone sagrado. As damas da frente, as baianas ou Catirinas, o vassalo (que abana o casal real), o balé de escravos com instrumentos de trabalho (faca, foices, pás, etc.) e as damas de honra (geralmente duas crianças que mantêm sempre suspensas as capas do Rei e da Rainha), fazem parte da apresentação. O cortejo encerra-se com a chegada do rei e da rainha, que desfilam ricamente trajados, ostentando uma espada e um cetro e protegidos por um grande guarda-sol colorido, o pálio, carregado por um escravo. O Maracatu Nação Pernambuco, Nação de Maracatu Cambinda Estrela, Maracatu Nação Leão da Campina, Maracatu de Baque Virado Leão Coroado  de Olinda e Maracatu Nação Estrela Brilhante estão estre os que se destacam no carnaval.


Cabloclo de lança é figura emblemática do Maracatu Rural (Foto: Divulgação / Prefeitura de Olinda)Cabloclo de lança é figura emblemática
(Foto: Divulgação / Prefeitura de Olinda)
Maracatu de Baque Solto
Também conhecido como maracatu rural, tem uma grande ligação com as culturas afro-indígenas. O maracatu de baque solto traz uma fusão de vários folguedos populares existentes no interior de Pernambuco, como reisado, pastoril, cavalo-marinho, bumba-meu-boi e caboclinhos. A música é comandada pelo mestre, que trabalha improvisando versos e loas, acompanhado por instrumentos como de percurso e também de sopro.
Uma das figuras mais emblemáticas é o caboclo de lança, figura que veste gola bordada com materiais reluzentes, que formam desenhos. Carrega também uma estrutura de madeira coberta de lã, na qual são presos os chocalhos, que fazem barulho enquanto os caboclos andam, e na mão uma longa lança de madeira, além de uma enorme cabeleira com tiras de papel colorido na cabeça . O rosto pintado, geralmente de urucum, os óculos escuros, o cravo branco na boca e a fisionomia carrancuda fazem do caboclo uma figura jamais vista em outras manifestações culturais do nosso folclore. O caboclo que não usa lança é o Arreimá, que traz um machado mãos e um grande cocar de penas na cabeça. Outros personagens que aparecem são Mateus, Catirina ou Catita, a Burrinha, o Babau e as baianas, além da corte real, com rei, rainha e outras figuras que se assemelham ao maracatu de baque virado. O Maracatu Piaba de Ouro, o Maracatu Batuque Estrelado, o Maracatu Estrela de Ouro de Aliança e o Maracatu Cambidinha de Araçoaiaba estão entre os que se apresentam no carnaval pernambucano.
Típico do ciclo natalino, boi ganha coloridos próprios no carnaval. (Foto: Acervo: Casa do Carnaval)Típico do ciclo natalino, boi ganha colorido próprio
no carnaval. (Foto: Acervo Casa do Carnaval)
Bois de carnaval
O auto do bumba-meu-boi, presente no ciclo natalino, se transforma e integra as festas de carnaval. Com um colorido e coreografia própria para os dias de folia, os bois vêm acompanhados de outras figuras do ciclo natalino, como as burras, Calus, Mateus, Catirina, Sebastião, Mané Pequenino e Babau, que ganham as ruas sob o comando do capitão, no seu cavalo marinho. Abrindo o desfile, os bois normalmente trazem estandartes ou faixas com uma mensagem ou com um tema, mas não são itens obrigatórios. A ordem de apresentação dos personagens varia de grupo para grupo. Diferentemente do Bumba-meu-boi, o Boi de Carnaval traz para a avenida apenas um cortejo dos personagens. Alguns encenam a morte e ressurreição do boi, com a interação dos demais personagens.
A orquestra é formada por bombo, gaita, gonguê, surdo, tarol, estandarte, diretoria, tirador de loas, entre outros componentes. Entre os mais tradicionais estão o Boi Misterioso, da Cara Preta, Teimoso, Estrela e Manhoso.
O Urso vem sempre acompanhado do caçador. (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)O Urso vem sempre acompanhado do caçador.
(Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)
La ursas ou ursos
La Ursa ou o urso do carnaval tem origem nos ciganos da Europa que percorriam a cidade com seus animais, presos numa corrente, que dançavam de porta em porta em troca de algumas moedas, ao som da ordem: "dança la ursa!". A figura central é o urso, um homem vestindo um velho macacão coberto de estopa, veludo, pelúcia ou agave com sua máscara de papel machê pintada de cores variadas, preso por uma corda na cintura. Segurado pelo domador, a figura dança para alegria de todos ao som de toadas do próprio grupo ou sucessos das paradas carnavalescas, podendo variar para o baião, forró, xote e até polca.
A Orquestra do urso de carnaval é geralmente formada por sanfona, triângulo, bombo, reco-reco, ganzá e pandeiro. O conjunto traz por vezes, além do domador, do urso e da orquestra, o tesoureiro (com sua pasta de arrecadar dinheiro), porta-cartaz ou porta-estandarte, balizas e outros elementos que lá estão só para brincar o carnaval. Entre os mais tradicionais estão o Urso Polar de Areias, Preto da Pitangueira, Texaco, Branco da Mustardinha, Popular da Boa Vista e Minerva.

Afoxé Omô Nilê Ogunjá (Foto: Acervo: Casa do Carnaval)Afoxé Omô Nilê Ogunjá (Foto: Acervo Casa do
Carnaval)
Afoxés
É uma expressão artístico-religiosa com forte definição estética ligada às nações africanas, caracterizadas por um caráter religioso e de manutenção de valores. A presidência e diretoria geralmente são compostas por um babalorixá ou ialorixá e por algumas pessoas com cargos significativos dentro da hierarquia dos terreiros, o que não impede agregar pessoas que não façam parte da religião dos orixás. Suas sedes, na maioria das vezes, funcionam no interior dos terreiros de Candomblé.
A ligação dos grupos com a religião também se traduz nas cores que levam às ruas. A organização de um afoxé é caracterizada pela figura do bandeirista, que abre o cortejo e apresenta a bandeira da nação; uma criança conduz o babalotin (símbolo sagrado do afoxé, também podendo ser carregado por uma mulher grávida); o corpo de bailarinos, ricamente ornamentados com panos-da-costa, fios de conta e torso nas cores do orixá patrono, é seguido da diretoria e da sua percussão.
As músicas cantadas pelos grupos misturampalavras em iorubá, língua africana, e português, e retratam aspectos religiosos e/ou reforçam a origem étnica das diferentes nações. Entre os grupos de afoxés atuantes no estado estão o Ilé de África, Afoxé Alafin Oyó e Ilê de Egbá.
Gigantes do Samba, no carnaval do Recife. (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)Gigantes do Samba, no carnaval do Recife.
(Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)
Escolas de samba
Se assemelham às encontradas em outros lugares do Brasil, apresentando a mesma estrutura de carros alegóricos e alas. Em Pernambuco, tem também influência do frevo, do maracatu e da capoeira em sua música, instrumental e coreografias. Entre as mais conhecidas estão Galeria do Ritmo, Gigantes do Samba, Deixa Falar e Unidos de São Carlos.

Confira a programação do carnaval 2012 do Recife

Confira a programação do carnaval 2012 do Recife

Seu Jorge, Lulu Santos e Ney Matogrosso estão na programação.
Africana Angelique Kidjo e grupo inglês Stomp participam da abertura.

                                                                              
Lulu Santos vem pela primeira vez ao carnaval do Recife. (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)   
Lulu Santos vem pela primeira vez ao carnaval do
Recife. (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife) 
 
A Prefeitura do Recife anunciou nesta quinta-feira (19) a programação oficial do carnaval 2012. Seu Jorge, Beth Carvalho, Lulu Santos, Ney Matogrosso, Fundo de Quintal, Lenine, Nação Zumbi, Elba Ramalho, além do homenageado deste ano, Alceu Valença, fazem parte das atrações que passam pelo palco principal, montado no Marco Zero.
A abertura do carnaval acontece na sexta, 17 de fevereiro, e como já é tradição, fica com Naná Vasconcelos, que comanda dez nações de maracatu no Marco Zero, no Bairro do Recife. Os convidados especiais da apresentação são a cantora africana Angelique Kidjo e o grupo inglês Stomp. "O nosso maracatu veio da África, e agora é a hora de trazer a África até nós", afirma André Brasileiro, coordenador executivo do carnaval.

Grupo inglês Stomp divide palco com Naná Vasconcelos. (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)
Grupo inglês Stomp divide palco com Naná
Vasconcelos. (Foto: Divulgação/Prefeitura do Recife)

A cultura afro e as batidas percussivas vão dividir o palco também com o grupo de mulheres pernambucanas Voz Nagô e com a Orquestra da Bomba do Hemetério, encontro comemorado por Naná. "É o encontro das modernas tradições. Eu sempre quis trazer alguém da África, é fantástico poder finalmente fazer esse encontro. Já estou trabalhando nos arranjos junto com o Maestro Forró. É uma grande responsabilidade", conta Naná.
A noite de abertura segue com a apresentação do homenageado Alceu Valença, que faz um show repleto de participações especiais, como Lenine, Otto, Seu Jorge, Ney Matogrosso, Criolo, Karina Buhr e Lirinha. "Escutar outras pessoas cantando a minha música é sempre uma surpresa, algumas não cantam como eu. Vai ser uma experiência interessante", explica Alceu.
No sábado de Zé Pereira, o Marco Zero recebe os shows de Lulu Santos, que vem pela primeira vez ao Recife, Claudionor Germano, Orquestra Contemporânea de Olinda com a cabo-verdiana Mayra Andradade, Lenine e Pedro Luís e a Parede. “Esse show de Claudionor vai ser especial, marca os 80 anos de folia desse ícone do frevo pernambucano”, defende o prefeito do Recife, João da Costa. Claudionor Germano faz 80 anos em abril deste ano.


Seu Jorge também vai estar no carnaval. (Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)
Seu Jorge também vai estar no carnaval.
(Foto: Divulgação / Prefeitura do Recife)
 
O domingo vai ser dia de samba, com Beth Carvalho e Fundo de Quintal. A segunda-feira fica por conta de Seu Jorge, da banda Eddie, com participação especial de Nasi, vocalista da banda Ira!, e da Nação Zumbi. O último dia de folia vai ter o projeto especial “Quatro Cantos”, com as vozes de Karynna Spinelli (PE), Fabiana Cozza (SP), Nilze Carvalho (RJ) e Gerlane Lops (PE). A cantora Elba Ramalho também agita a despedida da folia, que se encerra com o tradicional Orquestrão Multicultural do Recife, promovendo encontro de 150 músicos, maestros e intérpretes.
Além das atrações no Marco Zero, a festa se divide em 17 polos, sendo oito no Centro - Multicultural, Fantasias, Mangue, Todos os Ritmos, Afro, Todos os Frevos, Tradições, e Agremiações - e nove descentralizados, em Brasília Teimosa, Chão de Estrelas, Casa Amarela, Nova Descoberta, Alto José do Pinho, Várzea, Jardim São Paulo, Ibura e Bomba do Hemetério. Entre as atrações dos polos descentralizados estão Gaby Amarantos, Elba Ramalho, Fresno, Seu Jorge, Lenine, Nando Cordel, entre outros.

Os desfiles das agremiações tradicionais do carnaval pernambucano, como ursos, bois, blocos líricos e de bonecos, entre outros, também estão na programação oficial, distribuidos tanto pelos pólos centrais como descentralizados.

PROGRAMAÇÃO CARNAVAL 2012
Pólo Recife Multicultural (Marco Zero)
17/02 - SextaA Partir das 16h - Concentração do cortejo: Naná VasconceloS, Batuqueiros e Cortes das 10 Nações de Maracatu de Baque Virado: Aurora Africana/ Encanto do Pina/ Leão da Campina/ Oxum Mirim/ Raizes de Pai Adão/ Estrela Brilhante/ Porto Rico/ Cambinda Estrela/ Gato Preto/ Encanto da Alegria.
Maracatu B.S. Cruzeiro do forte
Afoxé Ara Odé
Roteiro: Rua da Moeda/ Rua Mariz e Barros/ Av. Marquês de Olinda/ Marco Zero

Rampa e Palco Multicultural
18h45 Afoxé Omo Nilê Ogunjá
19h Participação especial de Luciano Brayner
Caboclo Tupi / Tribo Indígena Tupã/ Tribo Tapirapé / Tribo Indígena União Sete Flexas De Goiana / Tribo Indígena Kapinawá
19h30 Chegada e apresentação do cortejo
Afoxé Ara Odé, Caboclos de Lança do Maracatu de Baque Solto Cruzeiro
Cerimônia de entrega das chaves ao Rei e Rainha do carnaval
500 batuqueiros de maracatu sob a regência de Naná Vasconcelos, com participação do Grupo Voz Nagô, Orquestra Popular da Bomba do Hemetério, Stomp e Angelique Kidjo.
20h50 Orquestra Popular da Bomba do Hemetério e passistas da Escola Municipal de Frevo
22h30 Homenagem a Alceu Valença, com participação de Ney Matogrosso, Seu Jorge, Lenine, Lirinha, Otto, Karina Buhr e Criolo
18/02- Sábado
Desfile de agremiações
Roteiro: Rua da Moeda/ Rua Mariz e Barros/ Av. Marques de Olinda/ Marco Zero.
Desfile Das Agremiações Vice-Campeãs 2010 Do Grupo Especial
17h40 Troça Carnavalesca Acorda Beberibe
18h Clube de Boneco O Menino do Pátio de São Pedro
18h20 Caboclinhos Kapinawá
18h40 Clube Carnavalesco Bola de Ouro
19h Urso do Vizinho
19h20 Tribo Indío Tupiniquins
19h40 Boi Estrela
20h Bloco Carnavalesco Banhistas do Pina
20h20 Maracatu de Baque Virado Estrela Brilhante do Recife
20h40 Maracatu de Baque Solto Pavão Dourado de Tracunhaém
21h G.R.E.S. Galeria do Ritmo
Palco
20h30 Orquestra Popular do Recife e Claudionor Germano
22h Orquestra Contemporânea de Olinda com participação especial de Mayra Andrade
23h30 Lulu Santos
1h Lenine com participação especial de Pedro Luiz e a Parede
19/02- DomingoDesfile de agremiações
A Partir das 17h - peleja da "cobra" contra o "dragão" e o "boi", com Antúlio Madureira e a Orquestra Perré Bumba
Cia Forrobodó de Dança (A Cobra), Troça Carnavalesca "Eu Acho É Pouco" (O Dragão), o Boi Da Macuca (O Boi)
Encontro de Maracatus de Baque Solto
Roteiro: Rua da Alfândega/ Av. Marques de Olinda/ Marco Zero.
19h Carneiro Manso de Glóría de Goitá
19h15 Beija Flor de Aliança
19h30 Leão Formoso de Tracunhaem
19h45 Piaba de Ouro de Olinda
20h Leão de Ouro de Condado
20h15 Leão Vencedor de Carpina
20h30 Aguia Dourada de Glória de Goitá
20h45 Cambinda Brasileira de Nazaré da Mata
21h Estrela de Ouro de Aliança
Palco
21h Orquestra do Maestro Duda
22h30 4 Cantos
0h Beth Carvalho
1h30 Fundo de Quintal

20/02- Segunda-FeiraDesfile de agremiações
Encontro de blocos de Pau e Corda
Roteiro: Rua da Alfândega/ Av. Marques de Olinda/ Marco Zero.
16h45 Bloco Esperança de Campo Grande
17h Bloco das Ilusões
17h15 Bloco Carnavalesco Misto Com Você no Coração
17h30 Bloco Carnavalesco Misto Madeira do Rosarinho
17h45 Bloco Confete e Serpentina
18h Bloco Carnavalesco Cordas e Retalhos
18h15 Bloco Menestréis do Paulista
18h30 Bloco Flor do Eucalipto
18h45 Bloco das Flores
19h Um Bloco em Poesia
19h15 Bloco O Bonde
19h30 Bloco Carnavalesco Misto Flor da Lira do Recife
19h45 Bloco Flor da Lira de Olinda
20h Bloco Carnavalesco Misto Pierrot de São José
Bloco Flabelo Encantado
20h15 Homenagem a Leda Alves - Coral Edgard Moraes e Maestro Marco César
20h45 Bloco Carnavalesco Misto Banhistas do Pina
21h Bloco Carnavalesco Misto Batutas de São José
21h15 Bloco Eu Quero Mais e coral Infantil
21h45 Bloco da Saudade
Palco
22h Orquestra e passistas do Balé Popular do Recife
23h30 Eddie com participação especial de Nasi
1h Seu Jorge
2h30 Nação Zumbi
21/03 - Terça-FeiraDesfile de agremiações
Desfile das campeãs do grupo especial
Roteiro: Rua da Alfândega/ Av. Marques de Olinda/ Marco Zero.
17h40 Troça Carnavalesca Mista Abanadores do Arruda
18h Clube de Boneco Seu Malaquias
18h20 Tribo de Índios Tupiniquinins
18h40 Clube Carnavalesco Das Pas douradas
19h Urso Cangaça de Agua Fria
19h20 Caboclo Tupi
19h40 Boi Faceiro
20h Bloco Carnavalesco Misto Madeira do Rosarinho
20h20 Maracatu de Baque Virado Porto Rico
20h40 Maracatu de Baque Solto Cruzeiro do Forte
21h G.R.E.S. Gigante do Samba
Palco
21h Spokfrevo Orquestra com participação especial de Mr. Bob Mintzer e Russell
22h30 Elba Ramalho
0h Alceu Valença
2h Apoteose com a Grande Orquestra Multicultural do Recife sob a regência do Maestro Spok com a participação dos Maestros Ademir Araújo, Clóvis Pereira, Duda, Edson Rodrigues, Zé Menezes, Nunes, Forró , Fábio César, Lurdinha Nóbrega, Carmem Lúcia e Guedes Peixoto
3h Arrastão do frevo: Av. Marquês de Olinda/ Rua Maria César/Rua da Guia/Praça do Arsenal/Rua do Bom Jesus/Av. Rio Branco / Marco Zero.